quinta-feira, 10 de maio de 2012

HOJE ESTAMOS RELEMBRANDO O PASSADO - SAUDADES ETERNA DO NOSSO GRANDE HEROI POLITICO QUE MORREU TRABALHANDO PELO POVO DE GROSSOS RN

 

AMIGOS VEJA A IMAGEM DO PREFEITO BRUSCAMENTE ASSASSINADO E ATE HOJE SEUS ASSASSINOS ESTÃO IMPUNE E PROCESSO ARQUIVADO



MOSSORÓ (RN), DOMINGO, 31/01/2010 (ATUALIZADO: 00:50hs) » Processo está parado no STJ desde 2008 » Procon monta plantão de tira dúvidas » Latrocida é morto a tiros em casa • CASO DEHON CAENGA Processo está parado no STJ desde 2008 Esdras Marchezan Da Redação Há quase um ano e meio "engavetado" no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o processo que apura o assassinato do prefeito de Grossos, João Dehon da Costa Neto, "Dehon Caenga", e de seu motorista, Márcio Sander Martins, praticado em junho de 2005 por um grupo de policiais civis que confundiram o carro em que os dois estavam com o veículo roubado por uma quadrilha de assaltantes, parece caminhar para lugar nenhum. A Justiça Estadual havia determinado que os seis acusados fossem levados a júri popular, mas a defesa recorreu ao STJ, em agosto de 2008, e desde então nenhum ministro do Tribunal se posicionou sobre o processo. Os advogados de defesa tentam anular o júri popular dos acusados ou conseguir que cada um dos seis policiais acusados seja levado a um júri particular, o que provocaria mais demora no processo. Sem nenhum advogado acompanhando o caso por parte da família das vítimas, o processo estacionou no STJ e o medo dos familiares é que a morosidade resulte em impunidade. "Uma coisa que aconteceu em 2005, e chocou todo o Estado, como é que pode ficar nisso? Os acusados soltos e o crime impune...", disse Melânia Caenga, irmã do prefeito. De acordo com o sistema de consulta do Tribunal, o recurso da defesa foi registrado no STJ em 12 de agosto de 2008. No dia 21 do mesmo mês, o processo foi distribuído para a ministra Jane Silva, da Sexta Turma do STJ. No dia seguinte, o documento foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) para vista. Somente no dia 4 de dezembro do mesmo ano, o processo foi devolvido pelo MPF e ficou aguardando o parecer do ministro-relator. Mas, em 13 de fevereiro do ano passado, o STJ determinou a nomeação de novo relator, que foi escolhido três dias depois (ministro Celso Limongi). Desde 20 de fevereiro, o processo aguarda o parecer do ministro. Desde março de 2006, os policiais João Feitosa Neto, Newton Brasil de Araújo Júnior, João Maria Xavier Gonçalves, Gildival Fernandes de Oliveira, Railson Sérgio Dantas da Silva e José Wellington Souza estão em liberdade, por força de uma decisão do mesmo STJ. Na época, o ministro-relator do caso justificou que o pedido de prisão preventiva dos acusados, feito pelo Ministério Público Estadual, não estava bem fundamentado e que "somente o clamor popular" não era suficiente para argumentar o pedido de prisão dos policiais. Desde o início do caso, os acusados afirmam que atiraram contra o carro onde estavam o prefeito, o motorista e mais dois funcionários da Prefeitura de Grossos porque eles teriam desobedecido a uma ordem de parar feita pelos policiais que estavam em uma barreira na entrada do município de Santa Maria. Mas, os sobreviventes afirmam que não havia barreira e que notaram apenas alguns homens sem farda mandando o carro parar, daí entenderam se tratar de algum assalto. A tragédia aconteceu na noite de 23 de junho de 2005. O então prefeito João Dehon Neto da Costa viajava em sua caminhonete de Natal para Grossos. Ao chegar à cidade de Santa Maria, policiais que estavam em campana fizeram vários disparos contra a Hilux. O prefeito viajava em companhia do cunhado Magno Antônio Ferreira, do motorista Márcio Martins e de mais um funcionário da Prefeitura. O crime ocorreu por um erro de equipe da Delegacia de Defesa de Propriedade de Veículos e Cargas. Os policiais civis estavam numa operação para recuperar um carro roubado dentro da operação 4 x 4, que era comandada pelo fugitivo da polícia Eduardo Chupeta e alegaram ter confundido o carro das vítimas com o do assaltante. Policiais foram denunciados por homicídio duplamente qualificado Os seis policiais civis responsabilizados pela tragédia foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio duplamente qualificado. A denúncia foi assinada pelo promotor José Fontes. Em entrevista ao Novo Jornal, de Natal, o promotor comentou a demora no julgamento do recurso da defesa pelo STJ. "Foi uma ação desastrosa. Por isso os denunciei. Em meados de 2007, o caso foi parar no STJ. Já deveria ter sido julgado, mas o que eu posso fazer? Só Deus sabe quando vai ser apreciado e que punição será aplicada", disse José Fontes. De acordo com o promotor, os autos do processo possuem diversos elementos que confirmam a culpa dos policiais na fatalidade e por isso não via motivos para que algum deles fosse isentado na denúncia. Devido à repercussão negativa do caso, o delegado responsável pela operação e o delegado geral de Polícia Civil na época, Elias Nobre, foram exonerados do cargo. O carro das vítimas foi metralhado, com perfuração de bala em diversas partes. Depois da fatalidade, os policiais que participaram da operação se apresentaram na delegacia em Natal, onde ficaram presos. Depois da decisão do STJ em libertar o grupo, eles voltaram ao trabalho, mas realizando atividades administrativas. Família diz que falta interesse do Estado em resolver o caso As famílias das vítimas da "operação desastrosa" da Polícia Civil que resultou na morte do prefeito e seu motorista ingressaram com ações contra o Estado, em busca de indenização financeira. O caso demorou, mas o Estado aceitou pagar a indenização às viúvas do prefeito e do motorista. Mas, para Melânia Caenga, irmã do prefeito, a participação do Estado não termina aí. Para ela, é preciso mais interesse do Governo em esclarecer os fatos e responsabilizar os culpados pelo crime que cometeram. "A nossa família espera que o Governo do Estado se empenhe em desvendar esse caso de uma vez por todas, já que foi a Polícia Estadual quem foi responsável pelo crime. Já está na hora de tudo ser resolvido", reclamou Melânia. Ela faz questão de ressaltar que a impunidade em um caso desse pode resultar em outras tragédias desse tipo. "Foram pais de família que perderam a vida por causa de um erro grave da Polícia, que é paga para nos dar segurança. Isso repercutiu em todo o Brasil. Na cidade todo mundo fala. Queremos ver os culpados pagando pelo erro que cometeram", disse. Ela sempre mantém contato com o promotor de justiça José Fontes, da comarca de São Paulo do Potengi, para saber como anda o processo. "Até quando as decisões eram tomadas aqui no Estado a gente estava acompanhando, mas depois que foi para Brasília não fiquei sabendo mais de nada", disse.

GROSSOS AINDA CHORA PELA MORTE DE DEHON CAENGA POLITICO HEROI MORREU TRABALHANDO

terça-feira, 26 de janeiro de 2010 Jornalista fala em impacto de conclusões sobre morte de prefeito O jornalista Roberto Guedes, em sua coluna no portal No Minuto (http://www.nominuto.com/), afirma que as investigações relacionadas ao assassinato do prefeito João Dehon Neto da Costa - Dehon Caenga - de Grossos, serão retomadas e que a conclusão será altamente impactante para a política estadual. Realmente é algo preocupante. Se as investigações foram retomadas é porque haviam sido suspensas, e se foram, a polícia precisa explicar os motivos. As palavras escritas pelo jornalistas reacendem uma velha dúvida da população grossense acerca da morte do prefeito: foi crime encomendado? Quem mandou matar? Qual o envolvimento dos policiais nesse crime? Perguntas para as quais não se tem resposta. Dehon Caenga foi assassinato em uma provável operação da Polícia Civil, como afirmou à época o Governo, no município de Santa Maria. A perícia feita no corpo do prefeito apontou que ele foi alvejado por 19 tiros. Cerca de 53 teriam sido deflagrados contra o lado do motorista. Além de Dheon, o motorista Márcio Sander também morreu. A família do prefeito morto levantou suspeitas de crime por encomenda, a partir das particularidades: Dehon foi morto no dia 23 - 23 foi o número usado por ele na campanha, já que era filiado ao PPS. Rumores na cidade davam conta, antes do crime, de que ele não chegaria ao sexto mês de mandato. Dehon foi morto em junho de 2005, no quinto mês de administração. Diante disso tudo, as informações postadas por Roberto Guedes deixam a família ansiosa por notícias e que as investigações sejam realmente concluídas e os culpados punidos. Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Postado por Edilson Damasceno às 20:23 3 comentários:

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