quarta-feira, 30 de julho de 2014

PODER JUDICIARIO BRASILEIRO - CASO RAFAEL ILHA - COMO FUNCIONA A NOSSA JUSTIÇA


Empresa de Sônia Abrão paga fiança do ex-polegar Rafael Ilha e sua mulher

Elias Abrão, dono da produtora Câmera 5, que produz o programa da jornalista na Rede TV!, é chefe do ex-Polegar 

 

Ao iG, o advogado José Beraldo, que defende Rafael Ilha e a mulher, Aline, contou que a fiança para a liberação do casal foi paga na manhã desta terça-feira (29) por Elias Abrão. O irmão de Sônia Abrão é proprietário da produtora Câmera 5, que produz o programa da jornalista exibido na Rede TV!, e desembolsou R$55 mil para liberar o funcionário e a companheira. Há cinco anos, Rafael trabalha na produção de Sônia.
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A acusação de tráfico internacional de armas contra o casal, que teria sido pego com uma arma calibre 12, munições e um aparelho de choque,  foi retirada pelo advogado. “Estou com a guia deles para pagar R$ 40 mil para ele, e R$ 15 mil para ela. Dentro do razoável, porque ele é abastado financeiramente”, comentou o advogado, que pretendia soltar o casal nessa segunda (28), como foi noticiado. “Mas por questões burocráticas não foi possível e eles deverão sair na tarde de hoje”, informou José Beraldo.
Rafael e Aline foram detidos na última semana na Ponte Internacional da Amizade, por volta das 15h30, na segunda-feira (21).
Enquanto aguarda sua liberação, Rafael passou por um susto. “Ele teve disenteria muito forte no presídio, mas já foi medicado”, contou José Beraldo.

Fonte: iG


VEJA A NOSSA LEI  - JUSBRASIL - VERGONHA NACIONAL - $$$$$$
 
Não. Para a caracterização do tráfico internacional basta que haja a importação ou exportação de arma de fogo sem a devida autorização do órgão competente. Não importa se a arma é de uso restrito ou proibido (art. 18 da lei nº 10826/03). Essa situação será considerada para efeito de aumento da pena (art. 19 da lei nº 10826/03).
Tráfico internacional de arma de fogo
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
Pena - reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.
Fonte: SAVI 

Rachel Sheherazade, do SBT, pode responder na Justiça por apologia ao crime

O SBT e a jornalista Rachel Sheherazade, apresentadora do "SBT Brasil", poderão responder na Justiça por apologia ao crime. O Partido Socialismo e Liberdade (PSol) vai formalizar no Ministério Público uma representação contra a emissora e a âncora por causa da polêmica opinião que ela emitiu no telejornal sobre o caso envolvendo um grupo que puniu um menor infrator no Rio de Janeiro.

Com a notícia, Rachel Sheherazade, que ficou conhecida por causa de suas opiniões fortes,
"O marginalzinho amarrado ao poste era tão inocente que, ao invés de prestar queixa contra seus agressores, preferiu fugir antes que ele mesmo acabasse preso. É que a ficha do sujeito está mais suja do que pau de galinheiro", disse a jornalista.
"No país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, que arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível. O Estado é omisso, a polícia é desmoralizada, a Justiça é falha. O que resta ao cidadão de bem que, ainda por cima, foi desarmado? Se defender, é claro", continuou.
"O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. E, aos defensores dos Direitos Humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido", encerrou Rachel.
FONTE :  http://www.purepeople.com.br/noticia/rachel-sheherazade-do-sbt-pode-responder-na-justica-por-apologia-ao-crime_a15938/1

ESPERAMOS QUE A COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE FALE ALGUMA COISA SOBRE ESSE FATO. - O BRASIL MERECE SABER.

sábado, 19 de julho de 2014

GENERAL ABREU E LIMA - UMA PARTE DE SUA HISTÓRIA

QUEM FOI O GENERAL ABREU E LIMA - COMO LUTOU PELO O SOCIALISMO - ENFRENTANDO OS PODEROSOS DA ÉPOCA


 Abreu e Lima (general)
Maria do Carmo Andrade
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
José Inácio de Abreu e Lima, militar, político e historiador, participou sob as ordens de Simon Bolívar das guerras de independência da Venezuela e da Colômbia e tomou parte ativa na vida política do Brasil. Era livre-pensador, republicano e defensor das idéias socialistas.
         Abreu e Lima nasceu no Recife, Pernambuco, em 6 de abril de 1794, filho do também revolucionário José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, o conhecido Padre Roma, líder da Revolução Pernambucana de 1817, que foi preso e condenado à morte.
         Cursou a Academia Real Militar do Rio de Janeiro e, em 1816, já capitão de Artilharia, foi preso no Recife como insubordinado e responsável por desordem e enviado para a Bahia a fim de cumprir pena. Na prisão, em 29 de março do ano seguinte, presenciou a morte de seu pai, um dos mais ativos conspiradores da Revolução de 1817, o que levou Abreu e Lima a defender com mais ardor as idéias liberais.
         Após fugir para os Estados Unidos, com a ajuda da Marçonaria, Abreu e Lima alistou-se nas tropas de Simon Bolívar e participou das lutas pela independência da Venezuela e da Colômbia, onde foi promovido a general e chegou a chefe do estado-maior do exército libertador. Seu nome está inscrito no monumento em homenagem aos que lutaram pela independência venezuelana.
         Antes de voltar ao Brasil, Abreu e Lima passou pela Europa e, em Paris, conheceu D. Pedro I que abdicara ao trono. Chegou ao Brasil em 1832, em plena Regência, ficando no Rio de Janeiro até 1840.
         Foi reintegrado ao Exército, que lhe reconheceu o posto de general. A partir daí produziu sua obra de historiador e publicista. Filiou-se ao Partido Restaurador e defendeu pela imprensa a volta de D. Pedro I.
         Em 1843, publicou o Compêndio de história do Brasil e, em 1844aSinopse ou dedução cronológica dos fatos mais notáveis da história do Brasil.Nesse mesmo ano, retorna ao Recife e trabalha como colaborador dos jornaisDiário Novo A Barca de São Pedro, favoráveis aos praieiros. No ano seguinte, candidatou-se a deputado mas não conseguiu se eleger.
         Embora Abreu e Lima fosse favorável à volta de D. Pedro I apóia também o movimento dos praieiros liderado por Nunes Machado e Pedro Ivo, contribuindo através de artigos nos jornais defendendo as idéias da Revolução praieira.
         Foi acusado de ser chefe da Revolução, sendo então preso e condenado à prisão perpétua, que deveria ser cumprida em Fernando de Noronha.
         Depois de alguns meses na ilha foi solto, graças ao trabalho do seu advogado Thomaz Nabuco de Araújo, o pai de Joaquim Nabuco.
         Abreu e Lima continuou sua vida de escritor e no livro O socialismo,publicado em 1855, se dedica a defender suas idéias.
Sua última polêmica foi travada com monsenhor Joaquim Pinto Campos em torno das bíblias falsificadas, fato que foi tema das suas obras As Bíblias falsificadas O Deus dos cristãos, ambas de 1867.
Abreu e Lima morreu no Recife no dia 8 de março de 1869. Em decorrência da polêmica travada com monsenhor Joaquim Pinto Campos, foi proibido o seu sepultamento no Cemitério de Santo Amaro, por influência do bispo D. Francisco Cardoso Ayres, sendo então enterrado no Cemitério dos Ingleses, no bairro de Santo Amaro.
Recife, 1 de fevereiro de 2006.
(Atualizado em 9 de setembro de 2009).
FONTES CONSULTADAS:

ANDRADE, Manoel Correia de. Pernambuco imortal:evolução histórica e social de Pernambuco. Recife: CEPE, 1997.
______. A trajetóriado general das massas. Diario de Pernambuco, Recife, 16 dez. 2005.
GRANDE Enciclopédia Barsa. 3.ed. São Paulo: Barsa Planeta, 2005.
COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: ANDRADE, Maria do Carmo. Abreu e LimaPesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.
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GROSSOS CIDADE PRAIA;   MOSTRA A LUTA PELO O SOCIALISMO