sábado, 9 de junho de 2012

O PERIGO DE CRIANÇAS NO USO DA INTERNET - OS PAIS SÃO OS PRIMEIROS RESPONSAVEL QUANDO PRESENTEIA AO FILHO UM COMPUTADOR E NÃO ACOMPANHA O SEU USO

Até que ponto pais podem vigiar seus filhos online?

Romannessa Sanches Da Contém Conteúdo
Se no mundo real os pais devem ter cuidados com os filhos,  saber por onde andam, quem são os amigos etc., no mundo virtual, essa preocupação não pode ser diferente. O problema é saber até que ponto ir, e quando o cuidado torna-se uma invasão da privacidade dos filhos.
Hoje, o conflito de gerações engloba muito mais que a relação pais e filhos. Pois, as gerações Y e Z, chamadas também de “nativos digitais”, pertencem a jovens que já nascem com grande intimidade com a tecnologia e a informática.
Em ambos os casos, os pais devem estar atentos ao que os filhos fazem na web, quem são os amigos de bate-papo em chats e comunicadores instantâneos como Messenger (o mais popular entre os jovens) e Skype, entre outros.
Para a educadora Betina von Staa, tão importante quanto o uso de antivírus é a orientação dos pais e responsáveis, já que os nativos digitais veem a tecnologia como um fato normal. “Não é porque se relacionam pela internet que podem se xingar, não é porque estão nas redes sociais que devem oferecer informações pessoais excessivas para o mundo, não é porque pesquisam na internet que tudo o que encontram é bom.”, diz.
Betina alerta ainda para o fato de o Brasil ser um dos países em que os pais menos monitoram o comportamento virtual dos filhos. E ressalta: “os pais não precisam monitorar somente para controlar, mas sim, para conhecer melhor seus filhos que passam uma parte considerável da sua vida online e conversar com eles sobre esses assuntos, assim como falam sobre qualquer outro.”
Softwares de controle parental
Controle Parental (Foto: Divulgação)Cuidados com a internet (Foto: Divulgação)
Leandro Cruz teve visão semelhante ao criar o software de controle parental (parental control) Kidux. “O Kidux é uma alternativa para que os pais possam acompanhar seus filhos no ambiente digital, identificar comportamentos perigosos e agir, educando”.
O programa permite aos pais supervisionar, in loco ou à distância, a atividade dos filhos na rede, possibilita o bloqueio de conteúdo impróprio e permite restringir os horários de uso. E, segundo a empresa, é a interação e o diálogo entre pais e filhos que contribui para o sucesso do programa.
O mercado ainda apresenta outras ferramentas do gênero. A Trend Micro traz nas duas versões do seu antivírus Titanium (Titanium Internet Security e Titanium Maximum Security) o software que permite o bloqueio prévio de sites específicos ou de acordo com o conteúdo, a criação de filtros de horário e tempo de navegação e de mensagens instantâneas, e qualifica sites e ferramentas de busca com base em sua reputação.
O engenheiro de segurança da empresa de cybersecurity Sourcefire, Paulo Braga sugere os programas Xooloo (em inglês e francês) e Web Filter RK, além do próprio controle parental do Windows, apesar de considerá-lo facilmente burlável pelos filhos.
Dispositivos móveis
Hoje o acesso à internet não é exclusividade de computadores e laptops. Celulares, smartphones e tablet são cada vez mais usados pelos jovens, o que também requer atenção dos pais.
Segundo Paulo Braga, o controle do uso dos celulares é mais difícil, mas não impossível. Os smartphones são os principais alvos de hackers, especialmente os que utilizam sistemas iOS e Android, os mais usados e logo mais visados.
Ainda são poucos os antivírus e principalmente os programas de controle parental para dispositivos móveis, em especial celulares e smartphones, mas o número aumenta a cada dia. McAfee e Kapersky são algumas das empresas que já estão investindo no mercado.
Paulo diz que a atualização constante dos patches para correção de vulnerabilidades destes dispositivos, somada a devida orientação dos pais é atualmente uma das melhores formas de proteger os filhos nesses dispositivos.
Movimentos de Segurança Online
Grupos de profissionais de informática, pais e educadores têm se reunido através da internet para direcionar os usuários da rede, o bom uso de suas ferramentas. Esses grupos costumam se chamar Movimentos. Os que mais se destacam são:
Criança Mais Segura na Internet
O Criança + Segura na Internet é um movimento que visa educar e conscientizar pais, filhos e educadores sobre o uso ético e seguro da web, orientando sobre aspectos como o conhecimento da legislação; dicas de proteção e prevenção; identidade digital; navegação; redes sociais; golpes virtuais; pedofilia; pirataria; direitos autorais; respeito às leis em geral; responsabilidades dos usuários; entre outros.
Conheça o site do Criança + Segura.
SaferNet Brasil
Criada em 2005 por um grupo de cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em Direito que visavam o combate principalmente da pornografia infantil e da pedofilia, além de outras violações dos Direitos Humanos.
Saiba tudo sobre o projeto SaferNet.
Embargo legal
O Engenheiro de Segurança da Sourcefire, Paulo Braga, ressalta que legalmente não há nenhum problema no monitoramento doméstico dos computadores. “No ambiente de trabalho, a questão é mais complexa e, normalmente, envolve o departamento jurídico das empresas.”, explicou.
O criador do software Kidux, Leandro Cruz, explica que segundo o Art. 932, incisos I e IV, do Código Civil, os pais e a escola são responsáveis pelos atos das crianças, inclusive no ambiente digital. “Já existem casos de indenizações que foram pagas pelos pais em função do mal comportamento dos filhos na Internet.”, ele lembra.
Em suma, pais e filhos devem buscar o equilíbrio também no que se refere ao mundo virtual. Além disso, orientações e bom uso das ferramentas disponíveis no mercado podem previnir problemas e tornar o uso da internet algo seguro e proveitoso.

O FACEBOOK E O ORKUT DE  GROSSOS CIDADE PRAIA, FOI INVANDIDO POR UMA CRIANÇA, COM OFENSAS XINGAMENTOS E OUTROS -------  E HOJE SEUS PAIS , USA ESSE OCORRIDO COMO SEU FILHO SENDO VITIMA.

LÓGICO QUE ELE É VITIMA SIM, VITIMA DE UMA MÁ EDUCAÇÃO, PELO QUAL, O AMANHÃ ELE PODE SE TORNAR UM PERIGO, QUANDO NÃO EDUCADO.

 Embora com relativo controle, estão presentes na Internet conteúdos indignos e dignos. A pornografia, a invasão de privacidade, blogs que incitam a violência e cultuam valores duvidosos, inclusive racismos, convivem com outros cujos propósitos ou são nobres, ou pelo menos se enquadram dentro dos limites da normalidade. Nos sites de relacionamento, os conteúdos são criados pelas próprias pessoas que se comunicam. Se elas são capazes de criar os seus próprios conteúdos e são partícipes de um diálogo comum é porque ali convergem suas necessidades e interesses. Mas, se estiverem ali pessoas adultas induzindo crianças e adolescentes a praticarem ações que as possam violentar, moral ou fisicamente, nada será detectado até que se consume o mal intentado, colocando-as como vítimas de pessoas inescrupulosas. As pessoas adultas, pais ou responsáveis, têm o dever moral de se colocarem próximas a esses jovens a fim de estabelecer limites e disciplina por meio do diálogo franco demonstrando as razões de suas preocupações com as potencialidades da Internet.
Estas preocupações não teriam razão de existir se não houvesse notícias de casos de ofensa às crianças e adolescentes. Mas, o que se vê e o que mais se ouve, são os impactos negativos pelo mau uso da rede, capaz de deturpar valores e viciar comportamentos com prejuízos à própria pessoa quando incapaz de discernir sobre o valor das ações e dos conteúdos presentes na Internet.
Na verdade, a Internet pode representar tanto um bem como também um mal. Existe um ditado popular que diz que a dose é a distância que separa o remédio do veneno. Esta analogia também é cabível para a Internet, especialmente em relação às crianças e aos adolescentes, onde a dose do uso da Internet deverá ser prescrita e ministrada por pais ou responsáveis.


GROSSOS CIDADE PRAIA, AGRADEÇE À FONTERomannessa Sanches., Donaldo de Assis Borges. Advogado. Graduado em Ciências (Universidade de Franca/SP). Graduado em Direito (Faculdade de Direito de Franca/SP). Graduando em Filosofia (Ceuclar - Batatais/SP). Especialista em Direito Tributário (Universidade de Franca/SP). Mestre em Direito (Universidade de Franca). Professor dos Cursos de Direito, Ciências Contábeis e de Pós-Graduação em Direito Tributário e Processual Tributário (Universidade de Franca/SP) e dos Cursos de Comunicação Social e de Turismo e Hotelaria do Centro Universitário de Franca - Uni-FACEF. Professor Titular de Ética e Legislação Publicitária do Curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – e de Direito Aplicado ao Turismo do Curso de Turismo e Hotelaria do Uni-FACEF.
 
INTERNET NO SÉCULO XXI - EDUCAÇÃO -  ONLINE

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