quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

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Senadores de SP divergem em audiência sobre Pinheirinho
23 de fevereiro de 2012 12h59 atualizado às 13h08

Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se exaltou durante a sessão . Foto: Agência Senado /Divulgação Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se exaltou durante a sessão
Foto: Agência Senado /Divulgação

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O início da audiência pública sobre denúncias de violência policial na desocupação de Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), foi marcado por um momento de discordância entre os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP). A sessão, realizada nesta quinta-feira, foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). As informações são da Agência Senado.
De acordo com Aloysio Nunes, teria sido feito um acordo para que o debate de hoje não tratasse apenas de Pinheirinho, mas incluísse outras desocupações semelhantes apontadas por ele, também com denúncias de abuso da Polícia Militar, realizadas no Distrito Federal, no Acre e no Piauí.
"Isso me dá ideia de que nós estamos diante de uma operação política e que o PT terceiriza o radicalismo de outros para promover seus interesses eleitorais. Estamos diante de uma operação política visando atacar politicamente o governo de São Paulo", disse o senador tucano.
Por esse motivo, informou Aloysio Nunes, ofício da Casa Civil do Estado de São Paulo, endereçado ao presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), comunicou que o governo de São Paulo não participará do debate. O senador disse que a força policial do Estado "agiu cumprindo ordem judicial" e também afirmou haver "muita mentira" sobre mortes e violência durante a operação de desocupação.
Em resposta, Suplicy assegurou que o entendimento da comissão foi o de discutir, nesta quinta-feira, apenas a questão de Pinheirinho, o que incluiu convite a secretários do governo de São Paulo, juízes envolvidos na decisão de desocupação e representante da força policial do Estado.
"O senador Aloysio Nunes precisa primeiro ouvir os relatos sobre o que ele acha que não ocorreu. Estão aqui os exames médicos, os vídeos das pessoas e das cenas ocorridas, em que ele diz que não houve violência", respondeu Suplicy, ao citar nomes de pessoas presentes à reunião da CDH e que teriam sido agredidas por policiais durante a reintegração de posse.
Na presidência da reunião, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) se comprometeu a marcar para a próxima segunda-feira audiência pública para discutir as denúncias de violência da Polícia Militar em operações de desocupação no Distrito Federal, Acre e Piauí. Mas em razão de dificuldades para se contatar todos os convidados para a data, a audiência foi agendada para o dia 1º de março.
Em seguida à decisão de Simon, Suplicy dirigiu-se a Aloysio Nunes e o cumprimentou "para reestabelecer a boa convivência". E ressaltou que, desde a chegada de Aloysio Nunes ao Senado, os dois senadores por São Paulo têm tido muitos pontos de concordância em benefício do interesse público e do interesse do Estado que representam.

 JUSTIÇA E PAZ, É TUDO QUE OS BRASILEIROS ESPERA DOS NOSSOS GOVERNANTES,

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