Prefeito é o
agente político mais
fiscalizado
da Federação
Entre os agentes
políticos da federação (Vereador, Prefeito, Deputado Estadual, Deputado
Federal, Governador, Senador, Presidente, Ministro, Secretários Estaduais e
Municipais) o Prefeito é o mais fiscalizado, pelo número de órgãos de controle
interno e externos.
Com o objetivo de zelar pela boa
utilização dos recursos públicos, o governo municipal está submetido a uma
série de controles. Primeiro é obrigado a prestar contas ao Tribunal de Contas
dos Municípios, mensalmente e anualmente. Se receber recursos estaduais através
convênios, tem que prestar contas ao Tribunal de Contas do Estado. Caso os
convênios ou programas sejam de origem federal, tem que prestar contas ao
Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União, Ministério Público
Municipal, Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais toda vez que for
solicitado. Como o Prefeito é o gestor
público com maior número de órgãos fiscalizadores, terá que planejar com
bastante zelo a prestação dos serviços, execução das obras e aquisição de
produtos, além de está bastante atento à legislação. Tudo para não cometer
erros que só vão lhe trazer prejuízos como, ação civil pública, prestação de
contas reprovadas, multas e até a cassação do mandato eletivo.
A autonomia municipal é salutar
para o fortalecimento da democracia. O Prefeito, como todo homem público, deve
ter o papel de indutor do desenvolvimento local, procurando descobrir
potencialidades e incentivar o empreendedorismo. O trabalho em parceria com
todas as forças vivas do município é fundamental, para que a melhoria dos
indicadores sócio-econômicos seja alcançada.
Para receber mais verbas através
de convênios com o Governo Federal e Estadual, empréstimos de bancos de fomento
com CAIXA, BNDES e DESENBAHIA, a prefeitura precisa provar que gastou com
eficiência o dinheiro que já tinha recebido no passado. Um dos maiores avanços
nessa área é a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em maio de 2000,
transformando-se numa importante legislação para proteger o Prefeito Municipal
do desequilíbrio financeiro. A Prefeitura sempre com poucas receitas, precisa
obter recursos externos para construir e manter uma cidade com menos
desigualdades e mais justiça social, principalmente na área de infra-estrutura
(calçamento de ruas, praças, saneamento básico). Uma cidade em que todos possam
ter acesso aos serviços básicos de saúde, a uma moradia decente, à educação de
qualidade, ao trabalho digno, à cultura, ao lazer saudável, à oportunidade de
desenvolver suas habilidades, à liberdade de expressão e de criação é o desejo
de todos.
NA ESFERA MUNICIPAL:
Fiscaliza todas as utilizações de
recursos no âmbito municipal. 7 (sete) conselheiros fazem a composição do
Tribunal.
Conselhos Municipais
Ligados ao executivo, tem poder
decisório, fiscaliza, controla e encaminha ações. Formado por representantes do
executivo municipal e representantes da sociedade civil.
Fiscaliza os atos do Poder
Executivo. É composto por no mínimo 09 e no máximo 41 vereadores, que podem
requerer documentos e criar CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito.
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