Lei da nova fiança completa 1 ano, mas não reduz lotação de cadeias
Objetivo da lei era diminuir as prisões provisórias, mas número aumentou.
Para Defensoria, fianças ‘impagáveis’ mantêm mais pobres nas cadeias.
Quem fica preso?
Antes da nova lei, o próprio flagrante justificava a prisão. Agora, o juiz precisa fundamentar a decretação de uma prisão preventiva, que deve ser aplicada apenas como última saída.
“O problema disso é que se a pessoa furtou o desodorante, e o juiz fixou um salário mínimo para sair, ela não paga e fica presa”, afirma a defensora pública Virgínia Sanches Rodrigues Caldas Catelan, coordenadora no Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária), que concentra as prisões em flagrante da capital paulista.
Segundo dados do Depen, São Paulo não apenas não conseguiu reduzir as prisões provisórias, como teve aumento de 3,6% em 2011, mais do que o triplo do percentual nacional.
"O juiz é exatamente o reflexo da sociedade brasileira. É claro que pode ter um mais liberal ou um mais durão. Mas pode escrever: um decreto sem explicação vai ser revisto pelo TJ. A prisão é nula, isso não é uma fundamentação por si só. Aqui temos mais de 82 mil inquéritos em andamento, mas cada caso é importante. É terno feito por alfaiate, não é roupa por atacado."
"Eu acho que os juízes são muito bem preparados, o que se tem é uma necessidade de fortalecimento da estrutura para aplicação da nova lei. Às vezes há um receio muito grande com aquilo que é novo. Mas eu creio que isso somente o amadurecimento e o tempo serão capazes de resolver", conclui o secretário do Ministério da Justiça.
com as cadeias lotadas e o indice de crimes no brasil aumentando, o que resta é só rezar, para que nada aconteça com os nossos familiares.
Leitura de “Honoráveis Bandidos” sugere a pergunta: por que Arruda está preso?
Instigado por leitores, mais de 50, li “Honoráveis Bandidos — Um Retrato do Brasil na Era Sarney” (Geração Editorial, 207 páginas), do jornalista Palmério Dória, com apoio de Mylton Severiano.
Pode ser que esteja enganado, mas o
sucesso do livro possivelmente se deve mais à graça como o autor trata
do assunto, a corrupção em altas escala e esfera, do que às denúncias em
si.
No lugar de formação de quadrilha, Dória
fala em “formação de família” (citando Ruy Castro). Aran, a pedido de
Dória, escreveu um epitáfio para José Sarney: “Aqui jaz o dono do mar,
do bar, da venda, da televisão, do jornal, do mausoléu, da rua, da
avenida, do Estado...”.
NA MAIORIA DOS CRIMES A IMPUNIDADE VEM DE UMA CORRUPÇÃO.
VAMOS A LUTA POR UM BRASIL MELHOR
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