O ministro de Minas e Energia explicou que o dinheiro liberado cobre as despesas das distribuidoras referentes ao mês de janeiro. E que não há garantias de que essa ajuda continuará ao longo do ano. Podendo haver, sim, repasse para o consumidor. “Até o fim do ano, nós vamos avaliando o quadro e tomando as providências que forem necessárias. Quanto a quem vai pagar, é uma decisão que nós ainda vamos tomar. Se o Tesouro paga sozinho, o que não é provável, se uma parte vai para a conta de energia elétrica, a outra parte alguém vai ter que bancar”, explica o ministro Edison Lobão.
Edição do dia 07/03/2014
07/03/2014 23h41
- Atualizado em
08/03/2014 00h03
Governo libera R$ 1,2 bilhão para empresas distribuidoras de energia
Distribuidoras teriam gastado nos dois primeiros meses R$ 5,6 bilhões.
Ministro de Minas e Energia acredita que verba cobre essas despesas.
Veja como funciona esse mercado: a maioria das usinas, térmicas e hidrelétricas tem duas opções para vender a energia que produz. 70% da produção é negociada nos leilões do governo, que trabalha com valores que garantem o menor preço possível para o consumidor. E o restante, 30%, no chamado mercado livre, que tem preços variáveis, de acordo com a procura. Quem recorreu a esse mercado pagou em fevereiro por um megawatt R$ 822, o preço máximo permitido pelo governo. Em janeiro, o megawatt custava R$ 400.
As distribuidoras dizem que, só nos primeiros dois meses deste ano, gastaram R$ 5,6 bilhões com a compra desse tipo de energia. Na sexta-feira (7), o governo anunciou que vai arcar com parte desse gasto, antecipando para as empresas distribuidoras R$ 1,2 bilhão. O dinheiro vai sair dos R$ 9 bilhões já aprovados para o setor enfrentar a crise neste ano.
O ministro de Minas e Energia explicou que o dinheiro liberado cobre as despesas das distribuidoras referentes ao mês de janeiro. E que não há garantias de que essa ajuda continuará ao longo do ano. Podendo haver, sim, repasse para o consumidor. “Até o fim do ano, nós vamos avaliando o quadro e tomando as providências que forem necessárias. Quanto a quem vai pagar, é uma decisão que nós ainda vamos tomar. Se o Tesouro paga sozinho, o que não é provável, se uma parte vai para a conta de energia elétrica, a outra parte alguém vai ter que bancar”, explica o ministro Edison Lobão.
fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/03/governo-libera-r-12-bilhao-para-empresas-distribuidoras-de-energia.html
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